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Como reconhecer o Espírito de Deus e sobre o amor aos inimigos

Os textos latinos e algumas edições em línguas vernáculas chamam-lhes “Admoestações”. Em português traduzimos por “Exortações”, por ter esta palavra, como diz Félix Lopes, um sentido “mais manso”. Sobre a sua autenticidade não existem dúvidas. Tiveram-nas presente Celano e Boaventura; e são atestadas por manuscritos em abundância. Por outro lado, quer o conteúdo quer a forma, são tão franciscanos, que Sabatier diz sentir-se tentado a pensar que as “Exortações” seriam fragmentos da Regra de 1221 postos de lado, para não alongar mais o texto. Refazer a sua origem é impossível. Eram, certamente, pensamentos que o santo fundador ia apresentando nas instruções que dava aos irmãos sobre o ideal da vida evangélica, principalmente sobre a santa pobreza. Alguns que lhe terão saído com mais lógica, ou que lhe pareceriam mais pertinentes, tê-los-á mandado escrever. Entre eles, diz Caetano Esser, há “preciosas margaridas de sabedoria espiritual”, de incalculável utilidade para a disciplina e vida dos irmãos menores. No livro que este autor compôs, em forma de meditações, sobre essas pequenas máximas, chama-lhes “Cântico dos Cânticos da pobreza interior”. São de facto a quinta essência da alma franciscana. Não, porém, por serem preciosas sentenças morais e ascéticas, à maneira dos apotegmas dos padres do deserto, mas porque no coração de cada uma delas palpita o zelo pela glória de Deus e a sedução por Jesus Crucificado.
O amor dos inimigos

Diz o Senhor: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam (Mt 5, 44).Ama de verdade o seu inimigo aquele que não sente a injúria dele recebida; mas, antes, sente por amor de Deus, o pecado por ele cometido, e por obras lhe mostra a sua caridade.  

Como reconhecer o espírito do Senhor 

Eis como o servo de Deus pode reconhecer se tem o espírito de Deus. Quando o Senhor opera por meio dele alguma obra boa, se a sua carne, sempre inimiga do bem, nem por isso se orgulha, antes ele então se tem por mais desprezível aos próprios olhos, e se julga o menor de todos os homens, sinal é de que tem o espírito do Senhor. 


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Pax et bonum

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