Um Mês com Maria (Maio, mês de Maria)
Pe. Stefano Maria Manelli, FI (Franciscano da Imaculada)
Meditações para cada dia do mês de maio
Nada obsta!
Napoli, 30 de abril de 1977
Pe. Antonio D'Apice
Imprimatur
Napoli, 02 de maio de 1977
Mons. Antonio Pagano
PARTE III
GRANDES BENS
19º DIA
O VIGÁRIO DE CRISTO
O primeiro filho de Maria, depois de Jesus, é o Papa. Ninguém pode tirar ao Vigário de Cristo este primeiro lugar no Coração de Maria. Se nós quisermos amar muito o Papa, devemos pedir esta Graça a Maria, porque quem o pode amar como Ela? O Papa é nossa rocha, uma rocha evangélica, divina, criada pela palavra Viva de Jesus, Verbo Encarnado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", (cf. Mt 16,18). Justamente S. Francisco de Sales dizia que Jesus, a Igreja e o Papa são um só. É impossível dividi-los. Eles são a pedra angular (cf. Lc 20,17) da humanidade, do mundo, do universo a salvar. Por isso existe tanta superficialidade nas palavras de quem diz que aceita Jesus Cristo e a Igreja, mas não o Papa. Quando Napoleão prendeu o Papa Pio VII para decidir algumas questões sobre a Igreja, reuniu ele mesmo em Paris, muitos Bispos - o da França e da Itália - e queria que deliberassem sobre os pontos em questão. Mas os Bispos ficaram em absoluto silêncio. Napoleão insistiu e fez fortes pressões. Nada. Então começou a perder a paciência e a ameaçar. A esta altura, o mais ancião dos Bispos levantou-se e disse calmamente: "Senhor, esperamos pelo Papa. A Igreja sem o Papa não é Igreja".
Não se pode enganar
O Papa é o único mestre sobre a Terra que nunca se pode enganar no ensinamento da fé e da moral. "A fé romana é inacessível ao erro". (S. Jerônimo) E é por isso que S. Cipriano podia afirmar: "A Igreja de Roma é raiz e mãe de todas as Igrejas". Somente quem está unido ao Papa está certo de estar na verdade infalível daquilo que se deve crer e fazer para se salvar. É o próprio Jesus que quer a infalibilidade de S. Pedro: "Rezei para que não te falte a fé" (Lc 22,32). É Jesus mesmo que o quer como nosso guia infalível: "Confirma os teus irmãos" (idem). Por isto o Papa é o único mestre universal e que nunca perderá a fé. Aliás, é o único que pode confirmar a fé dos cristãos, garantindo-a infalivelmente de todo erro doutrinal e moral. Neste sentido, sobre a Terra, o Papa é o Supremo Teólogo, Biblista, Moralista. Somente a sua palavra de mestre universal é garantida divinamente por Jesus, "Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6). Por isto S. Tomás de Aquino, chamado "mestre do mundo", estava pronto em renunciar a qualquer pensamento dos Grandes Santos Padres em frente ao pensamento do Papa.
O fracasso do Inferno
Contra o Papado fracassaram não só todos os homens que quiserem lutar, mas todo o Inferno. É sempre Jesus a garanti-lo: "As portas do Inferno nunca prevalecerão" (Mt 16,18). E não só os inimigos não prevalecerão, mas se destruirão sobre esta pedra angular, rocha contra a qual bate pedra e ruína. "De fato, contra ela irão lutar aqueles que não quiserem acreditar no Evangelho" (I Pd 2,7-8). Contra ela foi bater Lutero, o impenitente heresiarca, que ofendia e maldizia o Papa: "Oh, Papa! eu serei a tua morte! Sim, eu, Papa Lutero I! Por mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Altíssimo Pai, te mando ao Inferno!" Pobre e infeliz Lutero. Contra o Papa se atirou também o terrível Napoleão. O Papa lhe disse: "O Deus de outros tempos ainda vive. Ele sempre destruiu os perseguidores da Igreja". Na Ilha de S. Helena, Napoleão lembrava estas palavras e dizia a um amigo: "Ah, Porque não posso gritar daqui àqueles que têm qualquer poder sobre a Terra: respeitai o representante de Jesus Cristo. Não tocai no Papa, senão sereis destruídos pela mão vingadora de Deus. Melhor, protegei a Cátedra de S. Pedro."
Os falsos mestres
Escrevendo a Timóteo, S. Paulo ensinava esta importante verdade: "quando não mais se suportar a doutrina sã, procuramos uma multidão de mestres que consentem de secundar as próprias paixões e que falem de fantasias ao invés de verdades" (II Tm 4,3-4). Basta ler certos livros de teólogos considerados grandes e célebres para dar razão e S. Paulo de olhos fechados. E estes teólogos são "uma multidão" e preparam um mercado enorme de livros e revistas que são como comida podre, avariado ou suspeita. Pobres os incautos que os compram! Estes teólogos são os falsos mestres de quem falam os terríveis S. Pedro e S. Paulo (II Pd 2, 2-11, I Tm , 3-7; 4, 1-11,; 6, 3-; II Tm 3,1-7; 4,1-5). Estes falsos mestres são chamados pelo Papa Paulo VI "teólogos de quarto" ou "auto-teólogos" e deles diz ainda: "é necessário desconfiar, porque fazem naufrágio da fé" (cf I Tm 1,19).
Rezar pelo Papa
A pequena Jacinta, antes da morte, teve uma visão na qual se via o Papa em meio a gravíssimos sofrimentos. A pequena vidente recomendou com todas as suas forças, da parte de Maria, de rezar pelo Papa, de sofrer com ele e por ele, do dever de pastorear o rebanho universal (cf. Jo 21, 15-17). Sabe-se que sempre existiram almas generosas que ofereceram e dedicaram a vida pelo Papa. S. Vicente Strambi, confessor do Papa Leão XII, ofereceu-se como vítima para fazer viver longamente o Papa. E assim foi: O Papa viveu por outros cincos anos, e o Santo morreu cinco dias após sua oferta. Guido Negri, corajoso soldado, morreu acertado na fronte depois de ter oferecido sua vida pelo Papa. Nós todos podemos demonstrar ao Papa o nosso filial apego, como o demonstra S. Maximiliano Maria Kolbe, que considerava cada vez uma entusiasmante Graça pode ver o Papa, avizinhar-se, beijar-lhe a mão, como o demonstrava Pe. Pio, que queria ter sempre a foto do Papa ao lado daquela de Maria. E pouco antes de morrer, escreveu uma carta ao Papa para renovar-lhe a sua total dedicação.
Votos
- Oferecer o dia pelo Papa;
- Dizer um Rosário pelo Papa;
- Fazer uma mortificação pelo Papa.
O primeiro filho de Maria, depois de Jesus, é o Papa. Ninguém pode tirar ao Vigário de Cristo este primeiro lugar no Coração de Maria. Se nós quisermos amar muito o Papa, devemos pedir esta Graça a Maria, porque quem o pode amar como Ela? O Papa é nossa rocha, uma rocha evangélica, divina, criada pela palavra Viva de Jesus, Verbo Encarnado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", (cf. Mt 16,18). Justamente S. Francisco de Sales dizia que Jesus, a Igreja e o Papa são um só. É impossível dividi-los. Eles são a pedra angular (cf. Lc 20,17) da humanidade, do mundo, do universo a salvar. Por isso existe tanta superficialidade nas palavras de quem diz que aceita Jesus Cristo e a Igreja, mas não o Papa. Quando Napoleão prendeu o Papa Pio VII para decidir algumas questões sobre a Igreja, reuniu ele mesmo em Paris, muitos Bispos - o da França e da Itália - e queria que deliberassem sobre os pontos em questão. Mas os Bispos ficaram em absoluto silêncio. Napoleão insistiu e fez fortes pressões. Nada. Então começou a perder a paciência e a ameaçar. A esta altura, o mais ancião dos Bispos levantou-se e disse calmamente: "Senhor, esperamos pelo Papa. A Igreja sem o Papa não é Igreja".
Não se pode enganar
O Papa é o único mestre sobre a Terra que nunca se pode enganar no ensinamento da fé e da moral. "A fé romana é inacessível ao erro". (S. Jerônimo) E é por isso que S. Cipriano podia afirmar: "A Igreja de Roma é raiz e mãe de todas as Igrejas". Somente quem está unido ao Papa está certo de estar na verdade infalível daquilo que se deve crer e fazer para se salvar. É o próprio Jesus que quer a infalibilidade de S. Pedro: "Rezei para que não te falte a fé" (Lc 22,32). É Jesus mesmo que o quer como nosso guia infalível: "Confirma os teus irmãos" (idem). Por isto o Papa é o único mestre universal e que nunca perderá a fé. Aliás, é o único que pode confirmar a fé dos cristãos, garantindo-a infalivelmente de todo erro doutrinal e moral. Neste sentido, sobre a Terra, o Papa é o Supremo Teólogo, Biblista, Moralista. Somente a sua palavra de mestre universal é garantida divinamente por Jesus, "Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6). Por isto S. Tomás de Aquino, chamado "mestre do mundo", estava pronto em renunciar a qualquer pensamento dos Grandes Santos Padres em frente ao pensamento do Papa.
O fracasso do Inferno
Contra o Papado fracassaram não só todos os homens que quiserem lutar, mas todo o Inferno. É sempre Jesus a garanti-lo: "As portas do Inferno nunca prevalecerão" (Mt 16,18). E não só os inimigos não prevalecerão, mas se destruirão sobre esta pedra angular, rocha contra a qual bate pedra e ruína. "De fato, contra ela irão lutar aqueles que não quiserem acreditar no Evangelho" (I Pd 2,7-8). Contra ela foi bater Lutero, o impenitente heresiarca, que ofendia e maldizia o Papa: "Oh, Papa! eu serei a tua morte! Sim, eu, Papa Lutero I! Por mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Altíssimo Pai, te mando ao Inferno!" Pobre e infeliz Lutero. Contra o Papa se atirou também o terrível Napoleão. O Papa lhe disse: "O Deus de outros tempos ainda vive. Ele sempre destruiu os perseguidores da Igreja". Na Ilha de S. Helena, Napoleão lembrava estas palavras e dizia a um amigo: "Ah, Porque não posso gritar daqui àqueles que têm qualquer poder sobre a Terra: respeitai o representante de Jesus Cristo. Não tocai no Papa, senão sereis destruídos pela mão vingadora de Deus. Melhor, protegei a Cátedra de S. Pedro."
Os falsos mestres
Escrevendo a Timóteo, S. Paulo ensinava esta importante verdade: "quando não mais se suportar a doutrina sã, procuramos uma multidão de mestres que consentem de secundar as próprias paixões e que falem de fantasias ao invés de verdades" (II Tm 4,3-4). Basta ler certos livros de teólogos considerados grandes e célebres para dar razão e S. Paulo de olhos fechados. E estes teólogos são "uma multidão" e preparam um mercado enorme de livros e revistas que são como comida podre, avariado ou suspeita. Pobres os incautos que os compram! Estes teólogos são os falsos mestres de quem falam os terríveis S. Pedro e S. Paulo (II Pd 2, 2-11, I Tm , 3-7; 4, 1-11,; 6, 3-; II Tm 3,1-7; 4,1-5). Estes falsos mestres são chamados pelo Papa Paulo VI "teólogos de quarto" ou "auto-teólogos" e deles diz ainda: "é necessário desconfiar, porque fazem naufrágio da fé" (cf I Tm 1,19).
A pequena Jacinta, antes da morte, teve uma visão na qual se via o Papa em meio a gravíssimos sofrimentos. A pequena vidente recomendou com todas as suas forças, da parte de Maria, de rezar pelo Papa, de sofrer com ele e por ele, do dever de pastorear o rebanho universal (cf. Jo 21, 15-17). Sabe-se que sempre existiram almas generosas que ofereceram e dedicaram a vida pelo Papa. S. Vicente Strambi, confessor do Papa Leão XII, ofereceu-se como vítima para fazer viver longamente o Papa. E assim foi: O Papa viveu por outros cincos anos, e o Santo morreu cinco dias após sua oferta. Guido Negri, corajoso soldado, morreu acertado na fronte depois de ter oferecido sua vida pelo Papa. Nós todos podemos demonstrar ao Papa o nosso filial apego, como o demonstra S. Maximiliano Maria Kolbe, que considerava cada vez uma entusiasmante Graça pode ver o Papa, avizinhar-se, beijar-lhe a mão, como o demonstrava Pe. Pio, que queria ter sempre a foto do Papa ao lado daquela de Maria. E pouco antes de morrer, escreveu uma carta ao Papa para renovar-lhe a sua total dedicação.
Votos
- Oferecer o dia pelo Papa;
- Dizer um Rosário pelo Papa;
- Fazer uma mortificação pelo Papa.
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