(Parte I do capítulo 22 do livro da Primeira Vida de São Francisco) - Pregação de São Francisco em Ascoli.
Ele mesmo insistia acima de tudo na conservação, respeito e prática da doutrina da santa Igreja Romana, na qual somente está a salvação para todos. Venerava os sacerdotes e reverenciava com profundo afeto toda a hierarquia eclesiástica.
No tempo em que contamos que pregou aos pássaros, andava o
santo Pai pelas cidades e povoados e, espalhando as sementes de
bênção por toda parte, chegou à cidade de Ascoli. Pregou aí com
todo o fervor, como costumava e, pela mão de Deus, o povo quase
todo ficou tão cheio de graça e devoção para ouvi-lo e vê-lo que se
atropelavam uns aos outros. Nessa ocasião, trinta homens, clérigos
e leigos, receberam de sua mão o hábito da Ordem.
Tanta era a fé dos homens e das mulheres, e tão grande a devoção
pelo santo de Deus, que se tinha por feliz quem conseguia pelo
menos tocar-lhe a roupa.
Quando entrava em alguma cidade,
alegrava-se o clero, os sinos tocavam, exultavam os homens,
festejavam as mulheres, as crianças batiam palmas e, muitas vezes,
cortando ramos das árvores, iam cantando ao seu encontro.
Cobria-se de confusão a perversa heresia, triunfava a fé da Igreja e,
enquanto os fiéis rejubilavam, os hereges se escondiam. Pois nele
se viam tantos sinais de santidade que ninguém ousava contradize-lo,
porque a multidão só olhava para ele.
Ele mesmo insistia acima
de tudo na conservação, respeito e prática da doutrina da santa
Igreja Romana, na qual somente está a salvação para todos.
Venerava os sacerdotes e reverenciava com profundo afeto toda a
hierarquia eclesiástica.
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Pax et bonum
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